quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Educação em Saúde

Galera,

numa das matérias que aprendo na faculdade (IUSC, Interação Universidade Serviço-Comunidade) aprendi algo muito legal sobre educação em saúde. Percebi que mais do que ensinar sobre prevenção e tratamento de doenças, essa medida é uma forma de promover a integralização de ideias tão diferentes em um ambiente democrático. Abaixo vai meu último relatório sobre o tema. Confiram principalmente a narração. Espero que a aproveitem :).



A narração:


"Eram dois caras pintadas. A diferença era que seus gritos não eram para derrubar um presidente, mas para levantar a alegria de conhecer e aprender de crianças. Entre correrias e gritarias, foi incrível aquela recepção calorosa ao palhaço Sujão que chegara atrapalhadamente atrasado. Ainda mais extraordinário foi perceber como a história da palhaça Limpinha não foi uma simples distração ou algo parecido com os famigerados sermões de um adulto. O primeiro erro de Sujão ao não lavar as mãos foi repreendido como se fosse o maior ridículo do mundo por não saber. Elas realmente haviam entendido a idéia da peça; e o papel de escracho do ridículo e dos erros do palhaço estava funcionando.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sarau



“Um ambiente de luta
Em jogos lúgubres de luz
Sobre um asfalto quente
E uma gota de tinta no cinza.

Olhos visam o nada
Cabeças se curvam à flor
Ouvidos são os únicos de pé
Cerrando o saudoso Poeta.”

Natanael S. Adiwardana
17/11/2010


Não costumo explicar poemas, até porque o clichê é fazer obras atemporais. Mas acredito que a arte é criada para expressar o que sentimos. E o que eu sinto não é atemporal, mas exatamente cada sensação trazida a cada momento e, logo, não poderia atrever-me a extendê-lo por mais do que o instante em que esses verbos me inspiraram.

Fiz esse poema durante a reunião para decidir o nome da futura chapa para o CAPS (Centro Acadêmico Pirajá da Silva) da minha faculdade. Achei incrível a expressão de atenção, comoção, angústia, reflexão e tantos outros sentimentos colidindo nas pessoas que comporão a futura gestão. Cada um com a mesma cabeça baixa enquanto a Kaipora lia o poema de Drummond, mas claramente cada um com sentimentos diferentes que expressavam a mesma coisa: ansiedade. Finalmente, o poema não nomeou a chapa, mas marcou seu caráter. E afirmou seu nome: Vox.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vício

"Soturnos pensamentos
Corroendo sonhos,
O impulso
O efêmero
Luzes de visões intocáveis,
O proibido tão surdo,
Lixos presos no fundo,
Luxos tornam o segundo.

Lapso e resisto
Relapso e existo."

Natanael S. Adiwardana
16/11/2010
domingo, 24 de outubro de 2010

Joana é Joana

"Joana é Joana porque é Joana,
Corpo de Joana, Mente de Joana
Corpo pode ser de top model,
Mente de Angú
Mas Corpo com mente de Joana,
Só Joana."

Adiwardana, Natanael S.
24/10/2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sono

Sonhei com um passo
Uma mão a acenar
A voz enovela-se
e a força não traz respostas.

Sou um pêndulo,
Trago um fardo aos ombros,
Para logo tirar dois.

Conheces-me,
Pára de resistir.
Vim para te encantar.
Sou para aliviar.

Adiwardana, Natanael S.
14/09/2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A vida como ela não é... (aos soberbos...)

Deixa o mato secar,
Deixa o rio morrer,
Deixa o boi pastar,
Deixa o dinheiro crescer.

Vê o mato secar,
Vê o rio morrer,
Vê o homem suar,
Vê o dinheiro crescer.

Sente o mato secar,
Sente o rio morrer,
Sente o boi engordar,
Sente o dinheiro crescer.

Morre com o mato a secar,
Morre com o rio a morrer,
Morre com o homem a chorar,
Morre com o dinheiro a crescer...

Veja o mato a expirar,
Sinta o rio fenecer,
Mate o homem a pastar,
Cadê o dinheiro?

Natanael S. Adiwardana [31/08/06]
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Duas e quarenta da madrugada

"Duas e quarenta da madrugada

É aquela sensação estranha
de bem-estar com um desconforto
O que será? Talvez, sono?

Não, é corpo, é alma, é mente...
É o grito que te pede pra deitar,
mas que nao te entende,
que não vê,
que a noite está apenas a começar..."

Natanael S. Adiwardana [24/01/2008]
terça-feira, 12 de janeiro de 2010

In[em]Vento

Bem-vindo(a) ao meu pequeno espaço de "déjà vu's", lembranças, variações e devaneios. Você pode estar aqui por curiosidade, busca de novos estilos, busca por conteúdo ou até mesmo tédio. Que bom que posso ajudar-lhe (me) a sentir-se (me) melhor. Aproveite a estadia!

Para começar nossas viagens...



Em o Vento do In vento

CRIEI MEU TEMPO PRA CRIAR E GASTAR MINHA MENTE [neste] IN[em]VENTO

Já faz tempo que não invento,
Um tempo pra ser em vento.
Ter tempo pra criar invento,
E me jogar neste ser em vento.

Em vento que sou, me jogo,
E invento o abstrato do meio,
Criando experiências invento,
E resumo este tempo em vento.

Entende o vento do invento?
Só o vento inventa o invento,
Pois liberta a mente ao vento,
E me liga aos meus sentimentos.


Natanael S. Adiwardana [21/11/06]

Eu.

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