terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sarau



“Um ambiente de luta
Em jogos lúgubres de luz
Sobre um asfalto quente
E uma gota de tinta no cinza.

Olhos visam o nada
Cabeças se curvam à flor
Ouvidos são os únicos de pé
Cerrando o saudoso Poeta.”

Natanael S. Adiwardana
17/11/2010


Não costumo explicar poemas, até porque o clichê é fazer obras atemporais. Mas acredito que a arte é criada para expressar o que sentimos. E o que eu sinto não é atemporal, mas exatamente cada sensação trazida a cada momento e, logo, não poderia atrever-me a extendê-lo por mais do que o instante em que esses verbos me inspiraram.

Fiz esse poema durante a reunião para decidir o nome da futura chapa para o CAPS (Centro Acadêmico Pirajá da Silva) da minha faculdade. Achei incrível a expressão de atenção, comoção, angústia, reflexão e tantos outros sentimentos colidindo nas pessoas que comporão a futura gestão. Cada um com a mesma cabeça baixa enquanto a Kaipora lia o poema de Drummond, mas claramente cada um com sentimentos diferentes que expressavam a mesma coisa: ansiedade. Finalmente, o poema não nomeou a chapa, mas marcou seu caráter. E afirmou seu nome: Vox.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vício

"Soturnos pensamentos
Corroendo sonhos,
O impulso
O efêmero
Luzes de visões intocáveis,
O proibido tão surdo,
Lixos presos no fundo,
Luxos tornam o segundo.

Lapso e resisto
Relapso e existo."

Natanael S. Adiwardana
16/11/2010

Eu.

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