sábado, 8 de março de 2014
Mentiras
e farsas
no medo
de não haver
aparências
para julgar.
O bruto,
dilapidado,
de lápide,
de lápis,
lazúli e jade
Fúnebres
a coroar.
O que nega
o negro,
aos negócios
abnego.
Me nego
me negro,
nego a mente.
Límpida mente
tuas nítidas
vidraças
apenas
mentem
Nitidamente.

Olhos que querem gritar
não se deixem fechar.
Coloquem em suas mãos
a coroa,
o seu lugar.

NSA 08/03/2014



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Inquietas

Inquietas

Quanto tempo continuarei
perguntando
Sobre o tempo?
Prefiro que tenha algo a mais
para escrever
e pensar
do que apenas lamúrias.
de suas faltas de aquisições
pelo medo
ou preguiça.
Um pouco mais de humanidade
desumana
nisso tudo
que não sei fazer
melhor que eu.
A imperfeição que falta
nas redomas que não suportam,
afogam,
os que me olham
- e meu espelho,
em mim.

Quem me dera?
'Vamos simplesmente
ser um pouco melhores
do que nos tornamos
E assim seremos muito mais.'
Me dará?
Quem?
Daria? Dario?
Nem dou,
soou,
sou
ninguém.

Seria bom
ser menos do que me cobro
e do que vêem em mim
Pois o fardo é longo e pesado demais
Não sei se aguentarei.
Pergunta-me se estou bem
e lhe responderei.
Mas não espere entender
o que eu tampouco,
(Louco!)
Tampo o trampo
Esqueço tanto.
Não me lêem,
não me vê.

Agradeço a esta epifania
de fim de noite
Por libertar essas palavras ansiosas
que me atormentavam
Elas odeiam minha voz,
mas ainda mais,
meu silêncio.

N.S.A
(04.01.14 - alt 17.01.14)

Eu.

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