domingo, 10 de novembro de 2013
Amor à venda
08:30 | Postado por
Natanael Adiwardana |
Editar postagem
Corpos, seios
Vitrines, membros
Tudo disponível
Tudo tem preço.
Prazer, sou um nome
Escolha o sabor
A corMeu cheiro
Com prazer, com dor
Compras
Compraz?
Quanto tempo
Tem tua pele
Para sentir?
Teus olhos
Para atravessar?
Suas brocas são invisíveis
Não me atravessam
Por trás do luxo
De suas lentes de cor
E da sua liberdade
Vazia
Sua janela
Está trancada.
A gaiola
Da tua alma
Nesta venda
Paga à vista.
Investe
Em vestes
em autos
preços altos
Autonomia
Em sobreviver
E em auto
Só.
Este autismo
Mania
Do auto
De mim
Ser
Eu
Indivíduo
Individual apenas.
Num mundo espelhado
Vidraça escarrada
De vontade própria
Sem amor próprio
Sem amor.
Amor.
Quando o amor virou objeto,
puras letras e poesias frias,
ilusões de sensações sem vida,
sexo de mentira em banheiras de cristal líquido
e olhares rasos
sem mistério?
NSA 10112014
Inspirado por:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Eu.
Estão me seguindo
0 comentários:
Postar um comentário