quinta-feira, 4 de abril de 2013
Pródigo
19:12 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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Pródigo
Quanto pagarei
pelo abraço não dado?
Histórias não ouvidas
Impaciências explícitas?
Teus rostos
Sorrisos serenos
Escondem a dor do meu desprezo.
Ainda que lhes pise
fazem-se loucos e insensatos
e plantam 'te amamos'.
Cultivam calados
a flor amarga
e sem fruto
De sua eventração podre.
Ingrata,
inerte,
apática
Ainda que se enoje
de suas próprias palavras mal-cheirosas
Não deixou
de ser
Flor ingrata.
Rosa sangrenta
que arranha corações,
despreza olhares
e faz-se falsa.
Sou
verdadeira
crueldade
cruel
crueza
crú
Cú.
Preciso pedir
perdão
Sem palavras
Com os olhos,
mãos e ouvir.
Deixar de querer
ser tanta flor
Para apreciar
tantos outros
Perfumes.
N.S.A. 30.03.2013
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