sábado, 29 de setembro de 2012
In[em]vento : reinauguração
01:04 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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Aproveitando a 'reinauguração' do VagoSentido, agora no Facebook, vamos repostar aos poucos os textos mais antigos (juntamente às novas produções, é claro). Aproveite os momentos 'retrôs' e mate saudades (ou raiva, ou risos). Boa estadia!
"Bem-vindo(a) ao meu pequeno espaço de "déjà vu's", lembranças, variações e devaneios. Você pode estar aqui por curiosidade, busca de novos estilos, busca por conteúdo ou até mesmo tédio. Que bom que posso ajudar-lhe (me) a sentir-se (me) melhor. Aproveite a estadia!
Para começar nossas viagens...
Em o Vento do In vento
CRIEI MEU TEMPO PRA CRIAR E GASTAR MINHA MENTE [neste] IN[em]VENTO
Já faz tempo que não invento,
Um tempo pra ser em vento.
Ter tempo pra criar invento,
E me jogar neste ser em vento.
Em vento que sou, me jogo,
E invento o abstrato do meio,
Criando experiências invento,
E resumo este tempo em vento.
Entende o vento do invento?
Só o vento inventa o invento,
Pois liberta a mente ao vento,
E me liga aos meus sentimentos.
Natanael S. Adiwardana [21/11/06]"
Para começar nossas viagens...
Em o Vento do In vento
CRIEI MEU TEMPO PRA CRIAR E GASTAR MINHA MENTE [neste] IN[em]VENTO
Já faz tempo que não invento,
Um tempo pra ser em vento.
Ter tempo pra criar invento,
E me jogar neste ser em vento.
Em vento que sou, me jogo,
E invento o abstrato do meio,
Criando experiências invento,
E resumo este tempo em vento.
Entende o vento do invento?
Só o vento inventa o invento,
Pois liberta a mente ao vento,
E me liga aos meus sentimentos.
Natanael S. Adiwardana [21/11/06]"
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Preciso
16:10 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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Às vezes
só preciso falar
Sobre tanto
e tudo.
Mas de tanto tudo
que falo,
Há tão pouco
que preciso.
Precioso
tanto,
Pouco
preciso.
N.S.A.
domingo, 23 de setembro de 2012
Quando decidi amar
08:42 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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Quando decidi amar
Resolvi esquecer o que aprendi
Sobre dor, frieza e histórias tristes
Me jogar em meio aos medos, crimes
Na certeza de que só o incerto saberá
a história que nem sempre acaba bem
Quando decidi amar
Ousei pular
para sentir inveja dos pássaros
E antes que o céu se acabasse
E o chão novamente encontrasse
Sentir no segundo eterno
o que decidi amar.
Mas agora
Encontrei o chão.
Sem paraquedas.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Homenagem
19:13 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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Quão
fácil seria oferecer honras ou o pódio a quem ganhou uma competição. Colocar
quem venceu acima dos outros e de si próprio é a forma mais comum de
reconhecimento do mérito e da conquista. Traz sabores de conforto para estes
que se esforçaram por subir ao topo. É fruto da vontade de sobreviver, a
distinção entre o melhor e o resto que se torna natural, levando muitos a
dispender esforços descomunais na busca de superar outros competidores e a si
próprio constantemente.
Uma
outra forma de reconhecimento, porém, também merece uma reflexão. O
reconhecimento que não vem do desejo instintivo por ultrapassar os demais para
permanecer vivo, mas do esforço em capacitar e educar para que outros alcancem
seu mesmo mérito e distinção, tornando-os não superiores, mas iguais a si e aos
demais. Lutar para que todos possam subir ao palco sob a mesma luz dos
holofotes é um mérito que não permite permanecer sobre o degrau estreito de um
pódio. Pelo contrário, é antinatural, invertendo as prioridades de
sobrevivência. É a superação do simples ser para expressar o mais genuíno
sentimento do alguém humano. Não se caracteriza pelo individualismo nem pelo
altruísmo, mas pela consciência da necessidade de alimentar ideologias e sonhos,
na esperança de superar uma lógica exclusivista para que todos tenham o mesmo
direito. A partir daí, a homenagem torna-se não o louvor à sobrevivência, mas
as boas-vindas àquele que, mais do que todos, sendo como todos, tornou-se digno
de todos.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Sala de Espera
18:37 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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É ano de eleição. Fofocas e opiniões se revezam entre gargalhadas e birras dos bebês no colo de suas mães. O garoto cansado senta à porta do banheiro público sem se importar com o tráfego. E o painel luminoso dita vagarosamente o ritmo do dia.
Amostra de sangue, urina, fezes? Só quando o atendente chamar. Mas não antes dos idosos, gestantes e mães com criança de colo. Ainda há muitos chamados para se ouvir, paciências para testar, histórias para contar.
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