quinta-feira, 28 de junho de 2012
Momentos de Vida e Morte
20:45 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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O que me impulsiona. O que motiva minhas decisões e escolhas nessa vida?
Às vezes sinto que é o medo. Do arrependimento, do vazio, da perda de oportunidades, da vida. E desta última é o maior de todos os medos.
Quanta dor estaria eu disposto a sofrer? Quantas decepções, frustrações e vergonhas me permitira suportar para ver, sentir e respirar a vida?
Nestes pensamentos vacilantes então que me vem o beijo. As estrelas vistas numa clareira escura. O cair das pétalas dos ipês roxos ao fim da estação. O sopro do vento entre as frestas da casa. O Olhar apaixonado bobo e sem graça. A fascinação mágica da criança. O conceito de Deus. O abraço apertado. A madrugada bem acompanhada. O descobrir que sua casa não é grande o suficiente para acomodar todos os amigos. A beleza do corpo. A beleza da alma.
Meu medo então não é o de viver. Também não é o de sofrer. Meu medo é de que, no momento que eu morra, tenha só pensamentos vacilantes.
Às vezes sinto que é o medo. Do arrependimento, do vazio, da perda de oportunidades, da vida. E desta última é o maior de todos os medos.
Quanta dor estaria eu disposto a sofrer? Quantas decepções, frustrações e vergonhas me permitira suportar para ver, sentir e respirar a vida?
Nestes pensamentos vacilantes então que me vem o beijo. As estrelas vistas numa clareira escura. O cair das pétalas dos ipês roxos ao fim da estação. O sopro do vento entre as frestas da casa. O Olhar apaixonado bobo e sem graça. A fascinação mágica da criança. O conceito de Deus. O abraço apertado. A madrugada bem acompanhada. O descobrir que sua casa não é grande o suficiente para acomodar todos os amigos. A beleza do corpo. A beleza da alma.
Meu medo então não é o de viver. Também não é o de sofrer. Meu medo é de que, no momento que eu morra, tenha só pensamentos vacilantes.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Inspiração
13:16 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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Lhe quero
não me vens
Rebelde
Onde estás?
Por que a demora?
Não quero esperar
Assim sufocas,
provoca.
E quando não posso
Não quero ou não deixam,
Me assaltas,
Sequestra.
Seduz-me à tentação
De soltar minhas rédeas
Sentir meus grilhões
Viver minhas prisões
E me abre mil céus
Liberando escarcéus
Confessando emoções
Restaurando o perdão.
Perdão de mim mesmo
De você para mim.
Só não deixe de estar
Me prendendo outra vez.
Boa noite.
domingo, 10 de junho de 2012
O medo dos pássaros
19:51 | Postado por
Natanael Adiwardana |
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Dentro,
Abaixo de tua pele
Sente
e sabe que sente.
No olhar de cada dor
Visão de todo ódio
Prisão de cada medo
Treme
nas pontas de teus dedos.
Fundo,
nas entranhas, escuta
O arrepio da alma
Por cada sofrer.
Abismo
a revolta contida,
Volta a mão estendida
Sangra o choro a pedir.
Lembra
que só saindo de dentro,
indo ao redor,
subindo do fundo
e voando do abismo
É que verás o sorrir.
Sai do penhasco
Resgata tuas lágrimas
Traga tuas forças
Descubra-se não invencível
Mas inabalável sobre as derrotas.
Pois valerá uma vida
profunda?
Adiantará não conhecer o céu
e os ventos sob suas asas?
Liberta-te pássaro jovem!
Voa sobre o medo da queda
Joga-te de cabeça
nos teus sonhos de ventos.
Ensina também teus amigos
Para que juntos sigam mais leves
Trocando frentes e brisas
Sem jamais desistir do caminho.
Você nasceu
para muito além
da superfície.
N.S.A. 10/6/12
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